À deriva

Sinto-me à deriva, desde que deixei de ter a redução de horário, parece que não tenho tempo para nada, sinto que os dias passam e continua tudo igual, chego cansada e stressada a casa porque ainda há tanto que fazer, mesmo dividindo com o homem da casa.

por isso as palavras de ordem cá em casa são destralhar, organizar e simplificar. Assim serão  os próximos dias cá em casa. Preciso mesmo de encontrar o equilíbrio para aproveitar ao máximo o tempo com os filhotes.

Sei que eles sentem tudo isto, são birras atrás de birras e por tudo e por nada, choram, esperneiam, batem com pés, batem,   eu sinto-me impotente, eles são tão pequenos para este tipo de birras que por vezes pergunto-me o que estou a fazer de errado.

Gerir o trabalho, a casa , o tempo que passo com eles, está ser mais difícil do que pensava, mas cada vez tenho mais a certeza que passa por estabelecer uma rotina e organizarmos-nos .

A hora vai mudar. Medoooooo

Ora bem, esta madrugada muda a hora, mas os meus filhos não sabem isso, ele são relógios britânicos, acordam sempre por volta das 7h00, ou seja vão ser 6 da manhã e eles vão estar prontos para um novo dia. Ahhhhhhhhhhhhh

Uma parte de mim!

Nem todos sabem…

Que a tua tarefa começa muito antes de entrares na sala e que termina muito depois de te despedires de cada menino e cada menina....
Que as crianças do teu grupo ocupam grande parte dos teus pensamentos e das tuas preocupações.
Que muitas coisas essenciais na educação de infância são, por vezes, invisíveis aos olhos dos que te observam.
Que passas horas pensando em como utilizar estratégias verdadeiramente interessantes, que mobilizem e despertem a curiosidade dos teus educandos.
Que és imensamente feliz quando vês as crianças a sorrirem e a aproximarem-se a correr para te darem um super abraço.
Que te transformas em pintor(a), psicólogo/a e coleccionador(a) compulsivo/a de embalagens e rolhas: e que, além disso, te tornaste especialista em reciclagem e na reutilização de material em desuso.
Que é teu desejo mais profundo oferecer em cada dia a todas e a cada uma das tuas crianças, uma experiência inolvidável.
Que escolhes com cuidado as palavras justas para cada criança porque sabes quem necessita de um abraço de conforto num momento preciso.
Que és para as tuas crianças o seu/sua confidente de eleição, pois te abrem o seu coração e te contam todos os seus segredos e as suas histórias mágicas de mil cores.
Que além dos números e das figuras geométricas tens que ensinar a partilhar, a superar o fracasso, a caminhar pelo caminho correto, a sonhar, a brincar, a respeitar, a não fazer descriminações…
Que o teu tempo livre também é tempo de reuniões, cadernos, livros, projetos, avaliações, registos…
Que as tuas mãos e os teus braços não são preguiçosos na hora de consolar, encorajar, felicitar e mimar.
Que a tua tarefa é louvável, que transcende, que dá frutos, que muitas vezes resgata vidas da violência e dos maus-tratos infantis, que é generosa em todo o tempo e em todo o lugar.
Obrigado pelo teu trabalho apaixonado todos os dias!

 

in Revista Educadores de Infância

Aproveitar

Aproveitar que estavamos os 4, aproveitar que o tempo estava bom, sem pressas, sem horários. Apenas saborear!

Em modo

Beijinhos e abraços! Dura em média 40 segundos, depois lá começam à batada de novo, e lá vou ficando de coração cheio, que quase não cabe dentro do peito!

Por aqui!

Vamos aproveitando que estamos em casa para brincar, dançar, cantar e ver às musicas do panda! Adoram!

De coração apertadinho

É tão fácil ficar sem tempo para escrever, mais do que isso ficar sem vontade .

Na semana passada os meus filhotes fizeram um ano, e o primeiro aniversário trouxe também uma bronquiolite e o síndrome mãos pés e boca, ou seja, muita febre, pouco apetite, muito choro, muitas bolhas e desconforto e uma sessão enorme de impotência. Só espero que passe rápido, enquanto isso vamos ficando por casa que esta semana é só para eles. 

Adoro

Ter flores naturais em casa!

...

Pinterest

Contradições de uma mãe!

Durante os primeiros meses dos pequenos estava sempre a pensar que nunca mais chegava a fase em que eles iam querer o Pai.

Pois bem essa fase chegou, principalmente o G só quer o pai, e eu fico de coração apertadinho, a pensar o que lhe terei feito de mal!